A perseguição religiosa na China continua fazendo uso da falsas narrativas para reprimir e punir líderes cristãos. Em mais um episódio recente, por exemplo, o comunismo chinês colocou sob “vigilância policial” dois pastores, acusados falsamente de ameaçar o regime.
Os pastores Lian Changnian e Lian Xuliang foram levados pelo regime ditatorial juntamente com um pregador, identificado como Fu Juan, para um local não especificado pelas autoridades chinesas da Delegacia de Polícia de Shilipu.
Os familiares dos religiosos até o momento não sabem onde eles se encontram detidos. Todos foram acusados falsamente de atividade religiosa ilegal. Isso porque, na China, qualquer igreja que não atua sob a tutela do governo é considerada “clandestina”.
Changnian e Xuliang são pastores da Igreja da Abundância de Xi’an, uma das maiores denominações evangélicas da China, perseguida pelo comunismo há muitos anos. Em julho de 2022, os líderes religiosos receberam mais uma intimação, além de ameaças de um policial chamado Zhang Haibo.
Censura e privação
Na China, o comunismo liderado pelo presidente Xi Jinping persegue quem é considerado uma “ameaça” ao regime. Desse modo, igrejas independentes, como a dos pastores Changnian e Xuliang, que não segue a tutela do Estado, é vista pelo regime como uma ameaça em potencial.
Não por acaso, a China ocupa atualmente a 17ª posição na lista mundial dos 50 países que mais perseguem a liberdade religiosa no mundo, de acordo com a organização de vigilância Portas Abertas.
“Líderes cristãos geralmente são os principais alvos da vigilância do governo e alguns deles são sequestrados. ‘Eles são simplesmente pegos e aparecem meses depois em um tipo de prisão domiciliar, onde são reeducados’, disse uma fonte da Portas Abertas”, informa a organização.
Changnian e Xuliang, que estão desaparecidos há mais de 140 dias, podem ser mais duas vítimas do comunismo chinês. A Igreja de Cristo no país pede aos cristãos em todo mundo que orem por suas vidas. Com informações: ChinaAid.
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